A catarata é a principal causa de cegueira do mundo e acomete cerca de 45 milhões de pessoas. No Brasil, estima-se que 47,8% dos casos de perda da visão sejam causados por ela. A doença, geralmente, começa a se manifestar aos 40 anos, chegando a tingir 75% da população com mais de 80 anos.
Atualmente, os especialistas recomendam intervir o quanto antes. Quanto mais cedo realizar a operação, melhor para o paciente.
O procedimento consiste em substituir a lente natural por uma lente artificial definitiva (que vai permanecer no olho para o resto da vida)
Nestes casos, a tecnologia pode ser uma aliada da saúde dos olhos. A lente intraocular é dotada de uma tecnologia capaz de solucionar o caso, reduzindo a necessidade uso de óculos. A lente é implantada através de procedimento cirúrgico. O propósito é oferecer mais qualidade de vida aos pacientes acometidos pela enfermidade.
A nova lente intraocular também faz a correção da presbiopia, mais conhecida como vista cansada, prevalente a partir dos 40 anos. Ela pode ser monofocal ou multifocal.
Apesar de ser a cirurgia mais realizada em indivíduos acima de 50 anos, existem os casos onde a doença aparece cedo, é o caso da catarata congênita.
A catarata congênita é uma turvação indolor do cristalino que está presente no nascimento ou logo após o nascimento. O tratamento é realizado com remoção cirúrgica e tratamento da ambliopia, caso esteja presente.
Em muitas crianças, os médicos podem implantar uma lente intraocular após a cirurgia de remoção da catarata. Após o procedimento de remoção, os médicos receitam óculos de grau, lentes de contatos, ou ambos para corrigir a visão.
Dr. Wagner Gomes Dias é Cirurgião oftalmologista, especialista em Catarata e catarata congênita. Atualmente, é preceptor chefe do Departamento do catarata no maior Hospital Oftalmológico de Minas Gerais, a Fundação Hilton Rocha. Além de compor a equipe de cirurgiões da Clínica de olhos Dr. Paulo Ferrara.
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