Uso excessivo de telas impacta na saúde ocular dos jovens

Uso excessivo de telas impacta na saúde ocular dos jovens

Dados divulgados recentemente pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), que considerou pacientes entre 0 a 19 anos, apontam que o número de crianças e jovens diagnosticados com miopia cresceu em 70% no Brasil, nos últimos quatro anos. Segundo a pesquisa, a maior parte dos médicos oftalmologistas associa o problema ao alto tempo de exposição a aparelhos eletrônicos.
 

O cuidado com a visão das crianças deve ser contínuo. Para isso, é recomendada a realização de visitas frequentes ao oftalmologista desde a primeira infância, estímulo às atividades ao ar livre, uso comedido de telas de acordo com a idade, além da detecção precoce de doenças como a miopia e o acompanhamento para a indicação de tratamentos adequados”, afirma o Dr. Francisco Irochima, médico oftalmologista e consultor da HOYA Vision Care, empresa japonesa que produz lentes para óculos de alta tecnologia desenvolvidas para correção de problemas da visãoA implantação da correção adequada e/ou das terapias, também colaboram para conter o provável avanço de um quadro já existente.

A miopia consiste no problema refracional mais comum e que necessita do uso de lentes corretivas para fazer com que o indivíduo enxergue melhor. Geralmente, surge na primeira ou na segunda infância, podendo ser progressiva em alguns casos. Os sintomas mais comuns são: dificuldade para ver de longe, apertar os olhos para ver a longas distâncias e aproximar-se dos objetos para visualizá-los.
 

O impacto da claridade das telas altera o tamanho do olho e, quanto maior o olho, maior é a dificuldade para enxergar. Normalmente uma pessoa pisca, em média, 20 vezes por minuto. Ao ficar vidrada na tela de um computador, celular ou tablet, esse número reduz em 40%. Por conta disso, a lágrima não se distribui, o olho não lubrifica e a visão não fica nítida.

Uma vez diagnosticada, a doença pode ser corrigida, quando necessária, por meio do uso de óculos ou de lentes de contato. O Dr. Irochima destaca a eficiência das opções não invasivas, como é o caso das lentes de óculos de alta tecnologia, que já são opções importantes para a redução da miopia infantil.
 

As pessoas com a miopia axial, quando passam a fazer uso contínuo desse tipo de lente, podem ter uma média de 60% na desaceleração da progressão da miopia, pois a estrutura da lente permite simultaneamente retardar o crescimento do globo ocular e proporcionar uma visão mais clara”, destaca o especialista.

Em caso de evidência de progressão, terapias específicas podem ser utilizadas para impedir a evolução para quadros indesejáveis de alta miopia. “Além de todo o comprometimento causado pela baixa visão com repercussão nas atividades laborais da criança, a miopia, uma vez que atinge níveis elevados, aumenta de forma significativa o risco de comprometimento severo da visão”, acrescenta Irochima.

Inovação no mercado brasileiro de lentes
 

A fim de mitigar esse cenário, a HOYA Vision Care traz em seu portfólio, a MiYOSMART, lentes de óculos que reduzem a progressão da miopia infantil. O produto conta com a tecnologia D.I.M.S. (Defocus Incorporated Multiple Segments), patenteada pela HOYA e desenvolvida em colaboração com a Universidade Politécnica de Hong Kong, e tem como objetivo corrigir o defeito visual em toda a sua superfície. Possui uma área de tratamento em forma de favo de mel para diminuir e até frear a progressão da doença.
 

A HOYA Vision Care é a única empresa do mercado que possui um estudo aprofundado sobre o tema para prevenção e tratamento da miopia em crianças. Prova disso, é que a MiYOSMART é considerada a primeira lente de miopia a atingir uma taxa de eficácia alta em lentes ópticas/oftálmicas, apoiadas por dados clínicos fortes, como por exemplo, um estudo recente de seis anos realizado pelo Centro de Pesquisa de Miopia da Universidade Politécnica de Hong Kong.
 

As lentes MiYOSMART já são utilizadas em diversos países da Ásia, África e Europa, assim como no Brasil, a fim de reduzir o número de crianças e adolescentes que convivem com a miopia progressiva. A prescrição do uso deve ser feita por um médico oftalmologista e o produto está disponível em centenas de ópticas certificadas no Brasil. 

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