Comissões permanentes da Câmara se unem por agenda permanente pelo hospital regional
Uma verdadeira força-tarefa será montada por representantes de vários segmentos que vão buscar respostas e encaminhamentos sobre a paralisação das obras do hospital regional que já dura quatro anos. O pontapé inicial da agenda permanente foi dado esta semana com a visita das comissões permanentes do Legislativo de Saúde e Meio Ambiente e de Acompanhamento e Fiscalização de Obras Públicas ao local que fica na avenida José Sérvulo Soalheiro.
Da visita ficou acertada uma reunião para o próximo mês com secretários municipais, vereadores, todas as comissões da Câmara Municipal, além de representantes da Assembleia Legislativa e Câmara Federal. Chegando aos 80% de conclusão, os trabalhos no hospital regional foram paralisados por falta de recursos do governo do Estado.
O presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, Gilson Liboreiro (PSL), foi quem classificou o empenho de vários setores como agenda permanente. O vereador explica que “vamos criar essa agenda para encontrar o caminho. É preciso que se busque recursos para a conclusão. Vamos cobrar do governo, a responsabilidade é do governo do Estado”, disse.
Para Pr. Alcides (PP), a visita foi uma “situação geradora de indignação”. O presidente da comissão de Obras disse ainda que a verificação serviu “para que pudéssemos ver como que se encontra o lugar em função de estar parado. Temos que mover ação nos três poderes, fazer uma convergência de todos os vereadores com secretarias do município. Tentar emendas de bancadas na Câmara Federal e junto à Assembleia Legislativa”, apontou.
O relator da comissão de Saúde e Meio Ambiente, Ismael Soares (PP), não escondeu o desapontamento com a situação encontrada. “A gente fica triste em ver a obra abandonada com quase R$ 50 milhões investidos aqui. Temos que provocar o governo do Estado para buscar recursos. O dinheiro público aqui está sendo jogado fora”, lamentou.
Os vereadores Gilberto Doceiro (MDB) e Gislene Inocência (PSD) também acompanharam a visita e prometeram engrossar o coro por uma solução. A expectativa é de que quando em funcionamento o hospital regional tenha capacidade para atender a aproximadamente 900 mil pessoas de mais de 35 municípios da região.
Por Ascom Câmara Municipal de Sete Lagoas