Durante sessão na Câmara, taxistas e motoristas Uber debateram a legalidade do serviço em Sete Lagoas

Durante sessão na Câmara, taxistas e motoristas  Uber debateram a legalidade do serviço em Sete Lagoas

Na tarde da última quarta-feira (12), o UBER, foi tema de debate na Câmara Municipal. O serviço de transporte particular é visto pelos taxistas da cidade como “clandestino”, uma vez que não ha regulamentação .  Essa questão foi levantada durante a sessão. De um lado, os taxistas que pedem uma lei que “regularize” a prestação deste serviço em Sete Lagoas.  De outros os motoristas do Uber, afirmam que se não há uma regulamentação a favor do aplicativo, tão pouco existe algo que proíba a circulação e transporte de passageiros.

Durante o plenário, taxistas e motoristas parceiros do Uber tiveram a oportunidade de serem ouvidos e expor sua opinião.

“O jurídico da secretaria já iniciou um estudo sobre como proceder com o Uber. Não posso chegar aqui e falar que vamos fazer isso ou aquilo sem um amplo estudo sobre o tema” . Afirmou o advogado, e secretário de Segurança, Trânsito e Transporte, Wagner Oliveira.

O presidente do Sindicato dos taxistas, Anastácio Tavares questionou afirmou que o movimento caiu em 70% com a chegada do serviço do Uber me Sete Lagoas. O administrador da cooperativa de taxistas cooperlagos, Warley Alves questionou a prestação do serviço e reclamou da carga tributária imposta aos motoristas de táxi.

Os taxistas já começaram a sentir no bolso a chegada da concorrência e, de acordo com o presidente do sindicato da categoria, Anastácio Tavares, “o movimento caiu 70%”. O administrador da cooperativa de taxistas, cooperlagos, Warley Alves disse que “não questiono a legalidade, questiono o serviço prestado”. Reclamou ele que lamentou também que a carga tributária em cima dos taxistas é pesada e que os motoristas do aplicativo não recolhem impostos.

“Quando tem concorrência há uma melhora na prestação do serviço. Ficou claro hoje que o Uber não é ilegal. Está tramitando a regulamentação no Senado. Como não existe legislação, então não pode proibir””. Alegou Lucas Viana representante dos motoristas do aplicativo.

O vereador Rodrigo Braga presidiu a sessão. E durante a reunião foi sugerido pelo vereador Fabrício Nascimento que seja aberta uma comissão para acompanhar o estudo e andamento que está em andamento pela Seltrans.

 

Por Redação

 

 

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