O ex-secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, deputado estadual Antônio Jorge de Souza Marques, presidente da Comissão de Prevenção e Combate ao Crack e outras Drogas e integra as Comissões de Saúde, Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, realizou nesta segunda-feira (23), às 16 horas, uma visita às obras do Hospital Regional (HR) Dr. Márcio Paulino, no Bairro Aeroporto. Também participaram da visita: o novo secretário municipal de Saúde, Cláudio Figueiredo (“Busu”), empossado nesta terça-feira (24); o gestor municipal de Convênios e Contratos, Elto Sávio; o engenheiro responsável pela obra, Jorge Leal; e o ex-vereador Caio Valace.

 

A Prefeitura Municipal de Sete Lagoas continua aguardando por parte do Governo do Estado, posicionamento em relação aos recursos para a licitação de conclusão das obras do Hospital Regional. Os recursos aguardados são na ordem de 65 milhões de reais. A documentação solicitada pelos técnicos da Secretaria de Estado da Saúde já foi entregue pelo Município, que a partir de então, aguarda o retorno do Governo Estadual, a fim de que as referidas obras sejam finalizadas.

O Hospital Regional é de fundamental importância, uma vez que contará com 226 leitos de internação, 50 leitos para UTI, nove salas de cirurgia e um pronto-socorro, que atenderão, além do município de Sete Lagoas, mais 35 municípios da microrregião de Sete Lagoas e Curvelo, que somam um total de 650 mil habitantes. Também é oportuno lembrar que trata-se de um hospital de urgência e emergência que funcionará 24 horas por dia.

 

O novo secretário municipal de Saúde, Cláudio Figueiredo, considera importante a vinda do ex-secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, deputado estadual Antônio Jorge, principalmente com o objetivo de apoio à demanda de finalização dessa relevante obra para Sete Lagoas. “O município necessita deste apoio e precisamos somar forças em todos os campos, para que Sete Lagoas atendendo a 430 mil habitantes de nossa microrregião, possa assim, oferecer um serviço digno às pessoas. Então, é importante essa visita, a fim de que essa pauta seja levada até a Assembleia.”, avalia.

 

O deputado Antônio Jorge lembrou que as obras do Hospital Regional iniciaram durante a sua gestão na Secretaria de Estado da Saúde. Nesse sentido, para ele, a visita caracteriza uma imensa responsabilidade. O ex-secretário ressaltou que este é um hospital do Sistema Único de Saúde (SUS) que é de todos. “Então é preciso que essa seja uma agenda relevante para a sociedade local. Assim sendo, é fundamental a sua conclusão, sendo que não pode recair de maneira nenhuma sobre o Município, a responsabilidade de custeio da gestão do Hospital, que é do Estado. Essa é uma obra vital que proporcionará horizontes para Sete Lagoas e região para ter uma expansão, de acordo com suas necessidades. Portanto, precisamos de fato concluir essa obra que é muito importante para a sociedade e vai salvar muitas vidas!”, exclamou.

 

Memorial Descritivo do Projeto Arquitetônico

O Hospital Regional trata-se de um hospital geral com foco em urgência e emergência na visão do trauma, AVC e cardiologia.

Configuração assistencial:

– Urgência e Emergência;

– Exames por imagens e gráficos;

– Centro cirúrgico;

– Internação intensiva e semi-intensiva;

– Internação geral;

– Pediatria;

– Acidentes vasculares cerebrais AVC;

– Clínica médica e cirúrgica.

A edificação do HR foi concebida em quatro blocos: A, B, C e D.

 

BLOCO A

O bloco A é destinado aos serviços de apoio técnico e logístico. Nele se encontra o acesso de gêneros e suprimentos, acesso de funcionários e saída de resíduos.

1º Pavimento:

– Nutrição e Dietética;

– Processamento de roupa;

– Central de Administração de Materiais e equipamentos;

– Manutenção;

– Conforto e higiene;

– Limpeza e zeladoria e

– Infraestrutura predial.

 

BLOCO B

O bloco B é destinado aos serviços de apoio administrativo, técnico e logístico e ao ensino e pesquisa, além de serviços de apoio médico. Nele se encontra a entrada principal do hospital que permite acesso ao auditório e biblioteca, a administração, ao setor de exames por imagens e gráficos e às unidades de internação. É também saída de pacientes de alta.

1º Pavimento:

– Auditório;

– Biblioteca;

– Sala de teleconferência;

– Patologia clínica(atendimento exclusivamente interno);

– Farmácia;

– Cantina.

 

2º, 3º e 4º pavimentos:

– Unidades de internação (176 leitos)

 

BLOCO C

O bloco C é destinado ao apoio do diagnóstico e terapia preferencialmente para pacientes da emergência. Entretanto, os exames por imagens e gráficos também poderão atender eletivos referenciados pelas demais unidades públicas.

1º Pavimento:

– Exames: hemodinâmica, ressonância magnética;

– Tomografia;

– Ultrassonografia;

– Eletrocardiografia;

– Raios X e

– Endoscopia.

 

2º Pavimento:

– Unidades de internação intensiva (40 leitos);

– Unidades de internação semi-intensiva (10 leitos).

 

BLOCO D

O bloco D é destinado a urgência e emergência e apoio ao diagnóstico e terapia.

1º Pavimento:

– Atendimento imediato

 

2º Pavimento:

– Centro Cirúrgico;

– Hematologia – agência transfusional;

– Central de Material Esterilizado (CME);

 

3º Pavimento:

– Andar técnico para instalações;

– Heliponto.