Bate Papo com a Autora: Janice França

Bate Papo com a Autora: Janice França

Janice Maria do Altissimo França Barcelos

Profissão: Professora- aposentada

Formação: Pós-graduada em Metodologia do Ensino de Geografia

Livros Lançados

Quando a Alma Fala – Editora 24 horas SP. Livro físico e e-book

Versos, Imagens e Sentimentos – Editora 24 horas, SP. Livro Físico e e-book

Alice – Editora Gerais, Sete Lagoas – Livro Físico

Versos Tão Meus – Editora Literarte, RJ. Livro Físico

Vida da Gente_Cotidiano – Editora 24 horas, SP- Livro Físico e e-book

Este livro fará parte do super sorteio no instagram da Fanzini. Confira @fanzinirevista .
  • Como e onde encontrar seus livros?

Nas editoras (exceto “Alice” e “Versos Tão Meus”) e fazendo contato pelo meu site/e-mail.

Janiceaf.wix.com/janiceaf

Cite 2 motivos para criar o hábito da leitura.

Poderia citar vários motivos verdadeiramente importantes para cultivarmos o hábito da leitura, principalmente no que diz respeito a educação e a exercitar o raciocínio. Porém, apaixona-me o poder que a leitura tem de nos transportar para além de horizontes, de fronteiras jamais imaginadas no limite do cotidiano que nos cerca. Amplia-nos a visão da vida, dos saberes, permitindo-nos descobertas e “voos” únicos.

Comente um pouco como foi o seu despertar para a escrita. Em qual momento você passou a se intitular escritora? Como foi para você deixar de ver a escrita como um hobby e passar a vê-la como um trabalho?

Meu despertar para a escrita foi através do olhar sensível de uma professora da escola primária: D. Clarice, na terceira série (E. E. Professor Cândido Azeredo). Notando minha aptidão, ela sempre me estimulava pedindo que escrevesse um versinho ou quadrinha para ser registrada no quadro negro.

No lançamento do meu primeiro livro tive a oportunidade de lhe agradecer pelo bem que me fez…

Sempre utilizei a palavra escrita de maneira tão normal no meu dia a dia que somente me percebi uma escritora quando amigos tiveram conhecimento de alguns poemas meus. Passaram a me estimular a publicar. Fiz uma coletânea (muitos se perderam pois escrevia-os em qualquer pedaço de papel; bastava vir a vontade de escrever) coloquei em um site chamado “Mesa do Editor” e logo uma editora se interessou. Mesmo assim, ainda demorei dois anos para publicar. Depois da publicação do primeiro livro, os outros vieram com menos resistência de minha parte.

Gosto muito do ambiente literário: encontros de escritores, feiras, lançamentos de livros. Porém, não me preocupa a profissionalização. Escrevo porque gosto. Faz parte do que sou. Nunca me entreguei à escrita como a um trabalho. Não saberia fazê-lo como tal. Em meu primeiro livro registrei uma frase que responde bem a essa questão: ‘Posso afirmar que sou o que expresso, no exato momento em que escrevo!’ ( FRANÇA, Janice – Quando a Alma Fala- Ed . 24 Horas_ São Paulo, 2010).

Qual é o papel das redes sociais para o seu trabalho de escritora? Como é a sua interação com seus leitores na Internet?

Como disse anteriormente, o meu foco não é fazer da escrita um trabalho. Utilizo apenas o Instagram onde mantenho contato com pessoas das quais gosto e ou comungam do amor pela escrita. Tenho bons amigos que são escritores e fazem disso profissão. São excelentes no que fazem. Tenho por eles grande respeito e admiração. Estar nessa rede social é um meio de manter um contato quase que diário com esse universo que amo.

Sobre os leitores, tenho um relacionamento tranquilo e desejo que eles vejam em mim uma pessoa como eles. O que espero deles é que em algum momento se identifiquem com um sentimento meu expresso em palavras.

A pandemia impactou de alguma forma seu trabalho como escritora?

A pandemia fechou escolas. Tenho um projeto “O escritor na escola” que visa diminuir a distância entre o leitor e o escritor. Basicamente consiste em visitar escolas para um bate papo informal, de alguns minutos, com os alunos e doação de livros de literatura (novos e usados) para a biblioteca da instituição. Acredito verdadeiramente na educação como agente transformador social.

Quais são seus projetos futuros?

Estou com um livro em fase final de formatação e outros dois na gaveta aguardando oportunidade para publicação.

Deixe o seu recado para os nossos leitores.

Como escritora e leitora não posso deixar de recomendar: leiam! Leiam qualquer coisa que lhes dê vontade de ler! Um versículo da Bíblia, um trecho esporádico de um livro de autoajuda, uma coluna de jornal ou revista. Mas, o importante mesmo é buscar compreender o que se leu. Refletir a respeito por menor que seja o texto. Isso vai ativar a mente, exercitá-la.  E porque não se arriscar com o lápis e o papel? Expressar o pensamento ou sentimento na palavra escrita a mim me faz um bem enorme!

BATE BOLA

  • O livro que estou lendo:

1-A Casa Comboio – Raquel Ochoa (Portuguesa)

2-Pedaços- Elizabeth Rachid Dias (Sete-lagoana)

  • O livro que mudou a minha vida:  Máscaras _ Menotti Del Picchia
  • O livro que eu gostaria de ter escrito: São tantos… Não tenho como escolher um.
  • O último livro que me fez chorar: O Arroz de Palma _ Francisco Azevedo
  • O último livro que me fez rir:

 Adélia Prado _ Reunião de Poesia

_Poemas Selecionados_

( A satisfação ao ler me causa grandes sorrisos)

  • O livro que eu não consegui terminar: Valkírias- Paulo Coelho
  • O livro que eu dou de presente:  Vida da gente_ Cotidiano (Microcontos)
  • O primeiro livro que li (de que se lembre): Os três Porquinhos (escola primária)

Tive o privilégio de “crescer rodeada de livros”.

Acompanhe e saiba mais sobre a autora pelo instagram : @janicef.escritora .

Categories: Destaque, Sete Lagoas

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