parte 1
2019 é considerado o ano da popularização do “BioHacking”, um universo onde entusiastas fazem uso da biologia de maneira amadora em resposta a uma curiosidade científica, uma dúvida pessoal ou um problema coletivo.
Algo que desde ainda na faculdade de Educação Física na Universidade Federal de Viçosa já fazíamos esse testes e experimentos!
No Brasil, o termo costuma ser associado à ideia de hackers que invadem computadores e roubam dados, os “piratas de computadores”. Mas o conceito de hacking é muito mais amplo – e não está necessariamente ligado a ações maliciosas. Em seu sentido original, significa fazer modificações em sistemas ou programas para obter um recurso que antes não estava disponível, encontrar uma melhoria ou corrigir um problema.
O “biohacking” inclui desde tratamentos de saúde não convencionais a modismos terapêuticos e vem se tornando cada vez mais conhecido: estima-se que 10 mil pessoas no mundo já tenham chips implantados em seus corpo.
Você sabia que existem muitas empresas desse chamado ‘’ecossistema’’ ‘’biohacking’’ e que elas estão ajudando cada vez mais as pessoas a atingirem a evolução pessoal?
Esse fenômeno eu comparo com o Homebrew na década de 70, onde o foco dos estudos era os Microcomputadores, agora o foco passou a ser os humanos!
Se você não conhece nem mesmo o conceito “Biohacking’’, ele está relacionado como uma arte/ciência de usar a ciência, a biologia e experimentos pessoais para assumir o controle da sua própria biologia e dessa maneira melhorar seu corpo, sua mente e sua vida, algumas pessoas a colocam como “a arte e a ciência de se tornar super–humano”. Dave Asprey
O biohacking usa, entre outras coisas, alimentos (restringindo ou adicionando certos alimentos), nootrópicos ou estimulantes naturais do cérebro, como misturas adaptogênicas de chá, exercício e ambiente (luz do sol, exposição ao frio) como ferramentas para fazer mudanças biológicas. … além das famosas modificações utilizando chips do tipo RFID, NBIC.
É por isso que, em parte, o biohacking é uma arte e não apenas uma ciência.
Desse grande conceito, existem inúmeras empresas sendo criadas com esse fim ‘’super humano’’.
Achei interessante escrever um pouco mais sobre as empresas desses ecossistemas, não inclui algumas empresas ’’ B2B’’ como fabricantes de dispositivos hospitalares e empresas farmacêuticas.
Eu não os considero parte da tendência ‘’ BioHacking’’ que vejo para permitir que nós próprios consumidores tomemos nossa própria saúde em nossas próprias mãos de maneiras fundamentalmente novas.
Para fazer isso eu pensei em alguns critérios quanto a esse ‘’ecossistema’’ de empresas BioHacking,e utilizei algumas referências internacionais do mesmo defini dois critérios:
1) Eles devem ter uma experiência verdadeira para o consumidor. Eles comercializam e vendem para consumidores, não para médicos ou cirurgiões, que então adicionam a solução ao seu arsenal de coisas para recomendar ou usar em pacientes.
2)Eles não podem simplesmente trazer algo online eles estão trazendo uma mudança fundamental no que está sendo fornecido.
Para ser claro; essa lista não tem como intenção descrever as empresas de saúde mais impactantes. meu objetivo é delinear uma tendência no comportamento e interesses do consumidor e um mercado específico que está se formando, como uma das referências tenho o papel em informar esses movimentos.
E antes que os ”detratores” já inflamados da ideia de Biohacking cheguem a comentar,
Sim, há uma linha borrada, não muito clara por trás das empresas de saúde e fitness regulares e de empresas de “BioHacking”!
Você pode dizer o que quiser ou discordar de onde há uma ‘’traição‘’a linha, mas acho que as descrições acima encapsulam apropriadamente uma grande mudança no interesse do consumidor que está acontecendo e que vale a pena discutir.
Sinta-se à vontade para discordar, afinal são as perguntas que movem o mundo não as respostas!