Mulheres 2022: 3 práticas de autocuidado para o corpo e a mente

Mulheres 2022: 3 práticas de autocuidado para o corpo e a mente

No Brasil, as mulheres que trabalham fora dedicam oito horas a mais que homens empregados em atividades domésticas. Com uma rotina acelerada, cuidar da saúde física e mental é muito importante.

A vida corrida no trabalho, nos estudos ou em casa pode fazer com que as mulheres coloquem o autocuidado em segundo plano. Ocorre que essa situação tende a desencadear diversos problemas na saúde física e mental.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), referentes a 2019, mostram que as mulheres que trabalham fora de casa dedicam oito horas a mais que os homens empregados em atividades domésticas, como cuidados com integrantes da família, sobretudo os filhos.

Enquanto as mulheres gastam em média 18,5 horas em afazeres domésticos, os homens aplicam 10,4 horas nesse tipo de ocupação, que também inclui os atos de cozinhar, limpar a casa, lavar louça e roupa, fazer compras, cuidar de animais de estimação, entre outros.

Com a chegada do Dia da Mulher, celebrado em 8 de março no mundo todo, separamos algumas atitudes que as mulheres brasileiras podem adotar para se cuidar ainda mais.

Por que é importante praticar o autocuidado? 

O autocuidado é muito importante para manter saudável tanto a saúde física quanto a mental. Esse termo, em uma tradução literal, quer dizer: “cuidar de si próprio de diversas maneiras”. 

Manter uma dieta equilibrada, fazer atividade física regularmente, ter um sono de qualidade, reduzir o estresse, ir ao médico e/ou psicólogo e fazer exames são algumas atitudes essenciais para cuidar da própria saúde e bem-estar.

Como começar a cuidar de si mesma? 

Juntamos 3 dicas do que as mulheres podem fazer para começar as suas práticas de autocuidado.

1. Vá ao médico e/ou psicólogo com frequência

Ir ao médico regularmente é uma ótima maneira de manter a saúde em dia, principalmente porque existem doenças (como a hepatite B, o câncer, entre outras) que só apresentam sinais e sintomas quando já estão em uma fase mais avançada.

No entanto, não é somente o corpo que precisa de cuidados, mas a mente também. Uma das maneiras de proporcionar isso é fazer psicoterapia. Os psicólogos são profissionais que podem ajudar na prevenção e no tratamento de diversos transtornos mentais, como a depressão e ansiedade.

2. Faça exames com regularidade

Quanto mais cedo descobrir a presença de alguma doença, maiores são as chances de tratá-la e, até mesmo, de curá-la. Os médicos podem pedir exames de fezesurina e solicitar a coleta de sangue para verificar os níveis de colesterol, glicose, entre outros. Mulheres muito ocupadas, que não encontram dificuldade de tempo, podem recorrer a empresas que oferecem esses serviços de exames em casa. 

Outros exames importantes são os ginecológicos. Na lista dos principais, estão a ultrassonografia pélvica e da mama, papanicolau, colposcopia e toque vaginal. Contudo, lembre-se: os tipos solicitados vão depender de diversos fatores, como: idade, histórico da paciente, sintomas, sinais etc.

Exames de IST

Qualquer pessoa que tenha uma vida sexual ativa pode correr o risco de contrair Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), até mesmo os idosos. De acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2020, do Ministério da Saúde, em relação ao HIV, foram registrados, no Brasil, em 2019, 963 novos casos em pessoas com 60 anos ou mais, de ambos os sexos. Em 2020, esse número caiu para 333, mas a redução pode ter acontecido por causa do atraso nos diagnósticos.

É muito importante fazer exames de ISTs, porque existem doenças que, na maioria das vezes, podem ser silenciosas, como a hepatite B e gonorreia. Nessa última, por exemplo, até 50% das mulheres não apresentam sinais ou sintomas.

Alguns exames de ISTs são feitos por meio de coleta de sangue (sorologia), como é o caso do HIV/AIDS, herpes genital — caso a pessoa seja assintomática — e hepatite B. É importante informar que, dependendo da doença, existem outros tipos de diagnósticos, além da coleta de sangue. 

3. Exercícios físicos e dieta equilibrada

Fazer exercícios físicos e manter uma dieta equilibrada são alternativas importantes para diminuir o risco de desenvolver câncer, diabetes, doenças cardiovasculares, entre outras. A atividade física auxilia, também, na saúde mental.

Em relação à alimentação saudável, um estudo feito por cientistas da Universidade de Bergen, na Noruega, divulgado em fevereiro de 2022, mostrou que esse hábito pode aumentar a expectativa de vida em até 13 anos.

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a quantidade certa de uma dieta diversificada varia muito de pessoa para pessoa, porque leva em conta diversas condições, como: grau de atividade física, estilo de vida, idade, sexo etc. O ideal é evitar cada vez mais os alimentos processados e ricos em açúcar, calorias, gorduras e sal/sódio, além de ingerir mais frutas, legumes, verduras, cereais integrais e nozes.

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