Setembro Amarelo: Falar sobre o assunto é a fundamental para prevenir
O mês de setembro é voltado para a reflexão de um tema que a ficou muito tempo abafado em nossa sociedade: Suicídio. A campanha “ Setembro Amarelo” é um convite ao ouvir o clamor de tantas pessoas que sofrem em silêncio. Desde 2014 o Brasil participa da Campanha que tem o objetivo de prevenir os casos de suicídio.
Conhecer mais sobre o problema ajuda-nos a aprender a lidar com as situações. Você sabia que mais 90% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais?
Depressão, , dependência de álcool), esquizofrenia (14%) e transtornos de personalidade estão entre as causas. Mas há outros fatores relacionados como histórico familiar, poucos vínculos sociais e solidão, desemprego, traumas e episódios de abuso ou maus tratos na infância, entre outros. O Suicídio é desencadeado por uma junção de fatores internos e/ou externos ao final de um processo.
Embora as mulheres seja m mais acometidas pela depressão, em geral, os homens são mais propensos ao suicídio. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 800 mil casos são registrados por ano no mundo . O suicídio é a segunda principal causa da morte de jovens com idade entre 15 e 29 anos.
Debater abertamente o assunto é quebrar um tabu de anos. Falar sobre um problema evidente pode ajudar a prevenir ações extremas como o suicídio. O apoio emocional é uma ferramenta de prevenção. muito importante. A inclusão e participação em grupos de convício, também é fundamental.
Existem hoje grupos que trabalham no sentido de dar suporte social a pacientes . O Centro de Valorização da Vida oferece serviço gratuito de prevenção ao suicídio. A CVV em parceria com a Pfizer neste mês promovem e reforçam a campanha de prevenção ao suicídio.
“O apoio emocional e o estimulo à inclusão em grupos e vivências sociais que valorizem a pessoa são fundamentais”, afirma Robert Paris Presidente do CVV.
“Vale destacar que estamos falando de doenças para as quais existe tratamento, o que significa que o suicídio, em grande parte, pode ser prevenido a partir da adoção de medidas adequadas”, explica o diretor médico da Pfizer, Eurico Correia.
A equipe de voluntários fica disponível para acolher e atender qualquer pessoa que busque apoio emocional, sempre de forma sigilosa, seja de forma presencial, em algum posto do CVV, ou por telefone (141) e canais da instituição na internet (chat, skype e e-mail), que podem ser acessados por meio do site http://www.cvv.org.br/.
Por Redação
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