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Estudo com mais de 700 pessoas com alopecia areata severa aponta impacto relevante na qualidade de vida

Um estudo internacional conduzido pela Eli Lilly and Company revelou que cerca de nove em cada dez adultos (87%) com alopecia areata severa têm uma qualidade de vida significativamente comprometida devido à condição.

A alopecia areata (AA) é uma doença autoimune causada por sinais complexos do sistema imunológico que resultam em quedas severas de cabelo, atingindo cabeça, sobrancelhas e cílios, entre outros.

Abrangendo 11 países, incluindo o Brasil, a pesquisa revelou que os efeitos de longo prazo mais frequentemente relatados da alopecia areata incluem diminuição da autoestima (33%), impacto negativo na saúde mental (28%) e nas atividades do dia a dia (27%). Quase metade dos participantes (43%) também relatou ter sido diagnosticada com problemas de saúde mental, enquanto um em cada cinco disse que a AA afetou sua saúde física.

Esses achados inspiraram uma nova campanha chamada + Que Cabelo, que visa conscientizar sobre os impactos da alopecia areata, que vão muito além da perda de cabelo, podendo ter efeitos também na identidade pessoal, confiança e autoestima.

A dermatologista Renata Magalhães, coordenadora científica da Sociedade Brasileira de Dermatologia e professora do departamento de clínica médica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), observa que “a maioria dos pacientes com formas extensas da doença mostram sinais de baixa autoestima, relatam sintomas depressivos ou têm diagnóstico de transtornos do humor”.

“Pacientes com alopecia areata mais grave, sobretudo os que já tentaram muitos tratamentos e não tiveram resultado, ficam desestimulados a iniciar novas terapias e pouco esperançosos de ter resultado”, comenta.

A necessidade da campanha fica ainda mais evidente com o estudo. Além do sério impacto na saúde mental e física, quase um em cada cinco (19%) sentiu que pelo menos um relacionamento romântico foi impactado negativamente.

A mesma proporção de entrevistados perdeu amigos e/ou oportunidades de socialização devido à AA. Mais significativamente, os resultados foram geralmente semelhantes em pessoas com alopecia areata, independentemente de terem perda parcial (50–94%) ou quase completa (≥95%) de cabelo no couro cabeludo.

A campanha internacional + Que Cabelo foi desenvolvida em colaboração com um comitê de especialistas em saúde e organizações de pacientes com o objetivo de ajudar as pessoas com a doença a se sentirem reconhecidas e capacitadas para falar sobre o impacto de sua condição.

“Os resultados globais com mais de 700 pessoas estudadas mostraram o peso gerado pela alopecia areata, que vai muito além da perda de cabelo. A AA é devastadora em termos de impacto na saúde mental e na autoconfiança das pessoas, assim como na identidade pessoal e cultura delas”, afirma Mariana Guerreiro, Diretora Executiva de Immunology Corporate Affairs da Eli Lilly and Company.

“Nós esperamos que por meio da campanha + Que Cabelo e dos achados do estudo as pessoas que convivem com a alopecia areata sintam-se reconhecidas, legitimadas e aptas a ter conversas significativas com os profissionais de saúde e com suas redes de apoio sobre o verdadeiro impacto da condição em suas vidas”, completa Guerreiro.

Sobre a Lilly do Brasil

A Lilly é uma empresa de medicina que transforma a ciência em cura para melhorar a vida das pessoas em todo o mundo.A mesma é pioneira em descobertas que mudam vidas há quase 150 anos e, hoje, nossos medicamentos ajudam mais de 51 milhões de pessoas em todo o mundo. Potencializando o poder da biotecnologia, química e medicina genética, seguimos avançando em novas descobertas para resolver alguns dos desafios de saúde mais importantes do mundo: redefinir o tratamento do diabetes; tratar a obesidade e reduzir seus efeitos devastadores de longo prazo; avançar na luta contra a doença de Alzheimer; oferecer soluções para alguns dos distúrbios mais debilitantes do sistema imunológico; e transformar os cânceres de tratamento mais difíceis em doenças controláveis.

A cada passo em direção a um mundo mais saudável, somos motivados por uma coisa: melhorar a vida de milhões de pessoas. Isso inclui a realização de estudos clínicos inovadores que reflitam a diversidade do nosso mundo e trabalhar para garantir que nossos medicamentos sejam mais acessíveis aos pacientes.

Por Assessoria de Comunicação