A moda sempre foi marcada por padrões, mas hoje vamos celebrar a quebra ou releitura deles. Para refletirmos: Quando você pensa em uma modelo, o que vem a sua mente? Mulheres altas, magras, de cabelos lisos e pele clara? Se sim, quero te convidar a repensar.
Representatividade neste segmento significa incluir na moda modelos no quais as pessoas consigam se identificar, se imaginar como parte daquilo que estão comprando.
Ou seja, uma moda representativa é aquela que fala sobre todos os tipos de pessoas, sobre os mais variados corpos ou tons de pele que elas podem ter.
Recentemente tivemos Jari Jones estampando outdoors e campanhas para a marca Calvin Klein (foto).
Ela (negra, trans. plus size) começou no teatro, e brilhou em alguns dos maiores palcos de Nova York. Posteriormente, Jari mudou para a moda, construindo uma carreira sólida onde se tornou internacionalmente reconhecida como modelo e influenciadora. Jones é um dos novos rostos do império da moda, fazendo dela a primeira modelo transgênero em campanha para CK.
Outra marca foi a Gucci, que escalou nesta semana uma modelo com síndrome de Down para sua divisão de maquiagem.
O rosto da nova máscara de cílios da Gucci Beauty é muito representativo. Trata-se da inglesa Ellie Goldstein, de 18 anos. Ela é a primeira modelo com síndrome de Down a estar em uma campanha da grife. É possível perceber no movimento da Gucci que a presença da modelo faz parte do movimento cada vez mais forte pela inclusão na indústria da moda, principalmente com a chegada da pandemia do novo corona vírus que mudou o conceito de consumo.
Com esses dois exemplos podemos perceber este novo movimento que aproxima o mundo fashion da vida real. A moda precisa ser é feita para todas as pessoas e estas não seguem um único padrão. Todas as mulheres do mundo real possuem características próprias que as tornam únicas e maravilhosas. E por aqui vamos celebrar isso!
