Ser mulher é ser muitas em uma só

Ser mulher é ser muitas em uma só

Ser mulher é ser muitas, ter várias versões… Ser mulher é conciliar entre ser mãe e esposa, professora e aprendiz, amiga e administradora e muitas outras mais.

Nesta semana especial a Metropoli traz uma matéria especial com Janice França.

Mãe, esposa, amiga, avó, educadora, administradora, escritora… Muitas versões em uma só.

Janice é autora dos livros Quando a Alma Fala, Versos, Imagens e Sentimentos , Alice, Versos Tão Meus, Vida da Gente – Cotidiano, e Setembros ( seu lançamento mais recente).

PERFIL

NOME: Janice Maria do Altíssimo França Barcelos

PROFISSÃO/ OCUPAÇÃO

Escritora / Auxiliar de administração / Professora- aposentada

FAMÍLIA

Esposa do José Geraldo,  mãe Paula e do Henrique e avó da Alice.

Formação:

Pós Graduação em Metodologia do Ensino de Geografia

Janice França e seu lançamento mais recente: “Setembros”.
Foto: Aline Nery

Instagram: @janicef.escritora

Conheça mais na entrevista abaixo:

O que te levou a escolher sua profissão?

Preciso esclarecer que sou professora aposentada. Essa, antes qualquer outra é a minha profissão, embora não seja a atualmente praticada.

Trabalhar com a família é mais que uma escolha. É uma parceria, cumplicidade, necessidade até de estar junto, produzir e crescer junto.

Desde que fui alfabetizada lembro-me de gostar de expressar por palavra escrita. Então, o fato de me reconhecer como “escritora” é que foi um processo lento que precisou de influência, digamos assim, externa de amigos, parentes e conhecidos. Pois, escrever sempre foi algo normal em minha vida. Tornar esse hábito em profissão “demorou um pouco”.

Para você, qual a importância do trabalho que você desenvolve?

Como já disse, na empresa familiar é um ato de cumplicidade de apoio e companheirismo.

Como professora e escritora sei que a educação e a cultura são essenciais para uma sociedade “sadia” e mais humana.

Cite uma grande conquista em sua vida.

Essa questão me fez refletir. Sem querer parecer demagoga, há algum tempo poderia citar algumas aquisições (meus livros, viagens, etc..). Mas, hoje, olhando o tempo passado, nesses quase três anos caóticos que vivemos, com toda certeza posso dizer que minha maior conquista são as pessoas com as quais convivo: a família unida e as amizades. Nada mais importante do que estar viva e nesse convívio.

O que te motiva em sua área de atuação profissional ?

A esperança de uma humanidade mais sensível, consciente e fraternal. A gente vai colaborando como pode. “Uma palavrinha aqui, um versinho ali…” Se tocar um só coração está de bom tamanho! Já é uma semente…

Como você consegue conciliar a vida pessoal e profissional ?

Utilizando o que a mulher tem de melhor: o poder da multiplicidade. (risos)

Como você vê o crescimento exponencial das mulheres nos mais diversos segmentos da sociedade?

A mulher jamais deixou de evoluir. A história registra isso de modo espetacular. Os livros, os registros históricos estão aí, à disposição de quem queira ver e conferir.

Embora o mundo ainda gire, bastante, em torno do “masculino”, é o “feminino” que predomina realmente no quesito evolução. É registro, é documento… não sou eu quem digo. Não há barreira para o crescimento da mulher nos diversos segmentos da sociedade que não seja ela mesma. Pode demandar esforço, luta, lidar com preconceito ainda. Mas, somos mais fortes que tudo isso!

Deixe uma mensagem para nossas leitoras.

Somos mais que mulheres: somos seres de luz! Temos uma força extraordinária! Saibamos amar e respeitar umas às outras. Eduquemos nossos filhos dentro desse preceito também, para que tenhamos pessoas que reconheçam e respeitem o valor de uma mulher para a humanidade. Cada indivíduo que desrespeita a figura feminina, teve um lar onde a mulher foi desrespeitada … provavelmente…

Sejam luz, sejam força, mas sem perder a essência da flor…

Para finalizar, janice traduz o ser mulher no poema abaixo:

Conheça o livro “Setembros“:

Nessa coletânea de poemas, busquei retratar ciclos de minha existência, meus avanços, minhas dificuldades enquanto mulher e ser humano. Uma viagem ao meu eu lúcido e ao desmedido, rebelde, depressivo, triste, alegre, crente, descrente. Em suma, um resgate das muitas mulheres apaixonadas e racionais, ora afinada com o sagrado, ora questionando, querendo entender em uma conversa aberta com o Pai Celestial, os múltiplos sentimentos que coabitam em mim.” Janice França
Categories: Destaque, Sete Lagoas

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