PREÇO DA CESTA BÁSICA COMEÇA O ANO COM ALTA

PREÇO DA CESTA BÁSICA COMEÇA O ANO COM ALTA

O ano começou com um sabor mais amargo na mesa do trabalhador. Pesquisa realizada mensalmente pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais (NEES) do UNIFEMM indica alta nos preços dos alimentos em Sete Lagoas. Segundo o levantamento, a Cesta Básica apresentou um aumento de 1,97% em janeiro se comparada com o mês anterior. O estudo foi realizado em 15 estabelecimentos comerciais de Sete Lagoas nos primeiros dias do mês.

A Cesta Básica de Consumo Restrito, indicada para a alimentação de um trabalhador adulto ao longo de um mês, custou ao trabalhador R$366,48 em Sete Lagoas. Este valor representa 36,72% do salário mínimo vigente. A pesquisa ainda indica que nove dos 13 produtos que compõem a cesta tiveram alta em janeiro, se comparados os preços com dezembro. No acumulado dos últimos 12 meses, a cesta básica apresenta um aumento de 5,59%.

O principal vilão de janeiro foi o feijão, com um aumento de 18,10% nos preços encontrados nas gondolas dos supermercados. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a alta se deu pela baixa oferta do produto e a redução da área semeada. Ele foi seguido pela batata (11,28%), a margarina vegetal (10,88%), o tomate (8,82) e o leite tipo C (7,94%). Por outro lado, o aumento da cesta básica não foi maior por causa da queda nos preços da banana caturra, que teve uma redução de 10,87%, junto com o pão francês (-3,76%) e da farinha de trigo (-3,66%).

Mesmo com as altas, a Cesta Básica em Sete Lagoas é 14% mais barata do que os preços encontrados em Belo Horizonte. De acordo com o DIEESE, a cesta registrou aumento em nove capitais brasileiras, com destaque para Vitória (5%), João Pessoa (4,55%), Natal (3,06%) e Salvador (2,80%). As principais quedas foram encontradas em estados do sul, como em Porto Alegre (-4,96%) e Florianópolis (-4,43%).

Da Redação com Ascom Unifemm

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