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Campanha de vacinação contra a gripe é prorrogada até 15 de junho

O Ministério da Saúde anunciou, nessa terça-feira, a prorrogação, até 15 de junho, da Campanha Nacional de Vacinação. A recomendação foi adotada em decorrência dos possíveis impactos da paralisação dos caminhoneiros no transporte público e nos atendimentos em serviços de saúde. A campanha estava prevista para encerrar nesta sexta-feira (1º de junho). De acordo com o Ministério da Saúde, 100% das doses da vacina (60 milhões) já foram distribuídas aos estados, que estão devidamente abastecidos.

Até o momento, ainda faltam 18,8 milhões de pessoas a serem vacinadas em todo o país. Em Sete Lagoas, foram aplicadas, até dia 24 de maio, quando foi publicada a última parcial, 5.835 doses da vacina. Idosos, profissionais da saúde e puérperas (mulheres com até 45 dias de pós-parto) são os públicos com maior índice de cobertura vacinal

na cidade, com 87%, 84% e 89% respectivamente.

Entre os professores, que também fazem parte do público alvo da campanha, a cobertura atual é de 79,52%. “A Secretaria de Saúde reitera, no entanto, a necessidade de se realizar busca ativa para ampliar a cobertura vacinal em crianças e gestantes. Desse público, a vacinação alcançou, respectivamente, 69% e 60%”, explica Guilherme Menezes, referência técnica em Imunização da SMS/SL.

Após o fim da campanha, caso haja disponibilidade de vacinas nos estados e municípios, a vacinação poderá ser ampliada para crianças de cinco a nove anos de idade e adultos de 50 a 59 anos. O Ministério da Saúde reforça a importância dos estados e municípios continuarem a vacinar os grupos prioritários, em especial, crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, público com maior risco de complicações para a doença.

O último boletim de influenza do Ministério da Saúde aponta que, até 26 de maio, foram registrados 2.088 casos de influenza em todo o país, com 335 óbitos. Em Sete Lagoas, dois casos suspeitos foram registrados. “Um deles foi descartado e o segundo ainda está sob investigação. No entanto, não foram registrados óbitos em decorrência da gripe na cidade”, afirma Sueli Lacerda, Superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde.